A pesquisa mais recente da PwC sobre a Reforma Tributária trouxe uma notícia que deveria acender um alerta máximo no mundo empresarial: 37% das empresas brasileiras ainda estão na fase inicial de adaptação ao IBS e à CBS.
Apenas 19% já iniciaram ajustes concretos.
E entre empresas com faturamento de até R$500 milhões, nenhuma concluiu sequer a análise de impacto.
Isso significa que, faltando poucas semanas para a virada operacional de 2026, a grande maioria das organizações ainda não sabe exatamente o que vai mudar, não revisou processos e não ajustou sistemas.
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E isso tem nome: risco estratégico.
Não risco teórico.
Risco de nota rejeitada, crédito negado, aumento inesperado de custo, paralisação de vendas e perda de competitividade.
Mas há um dado ainda mais importante — e muito menos falado:
As empresas que estão avançando têm algo em comum: um contador preparado, ativo e integrado ao time estratégico.
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| A Reforma Tributária não é um problema técnico — é um problema de gestão
Empresários que olham para a Reforma como “coisa do fiscal” estão, sem saber, repetindo o erro clássico: subestimar uma mudança que afeta todo o modelo de negócio.
A Reforma não é uma troca de siglas.
Ela muda:
- como sua empresa forma preço,
- como calcula margem,
- como interpreta operações,
- como registra cada NF,
- como apura créditos,
- e como se relaciona com a tecnologia.
IBS e CBS não serão impostos que “se ajustam no fechamento”.
Eles funcionarão em linha, nota por nota.
Sua operação inteira passa por isso:
- compras,
- vendas,
- remessas,
- retornos,
- serviços,
- contratos,
- logística,
- e emissão de NF.
E é aí que entra o papel do contador — não como quem “preenche guia”, mas como quem traduz esse caos para a empresa.
| Por que o contador é o herói invisível de 2026
Empresas que estão avançando na Reforma têm algo em comum: um contador que não espera a lei mudar — ele já está mudando a operação.
É o contador quem:
- interpreta a LC 214/2025,
- entende CST e cClassTrib,
- ajusta cadastros,
- revisa operações,
- alinha ERP com novas regras,
- valida os créditos,
- calcula riscos,
- projeta impactos,
- e testa notas fiscais no ambiente novo.
É ele quem diz ao empresário:
“Se você continuar assim, vai perder crédito.”
“Esse fornecedor vai matar sua margem.”
“Sua operação interestadual ficou mais cara.”
“Seu ERP não está pronto.”
“Seu produto está com o código errado, e isso vai travar suas vendas.”
A Reforma Tributária deu ao contador um novo papel: gestor de risco operacional e guardião da competitividade empresarial.
| O verdadeiro problema não é a Reforma — é o tempo
A pesquisa da PwC revela algo ainda mais preocupante: 58% das empresas nem sabem se precisarão contratar mais pessoal para se adaptar.
Isso tem dois significados:
- Não sabem o tamanho do problema.
- Não sabem o tamanho do trabalho que o contador terá que assumir.
E aqui está o ponto onde empresas avançadas se separam das demais: elas confiam no contador como líder do processo, não como “executor de tarefas”.
Enquanto algumas empresas ainda perguntam:
“Será que isso vale pra mim?”
As mais preparadas já perguntam:
“Quantos SKUs precisamos reclassificar?”
“Quais notas devemos testar no novo layout?”
“Quais fornecedores geram crédito bom?”
“Quanto de margem podemos ganhar com a alíquota recalculada?”
A diferença entre essas perguntas é a diferença entre reagir e liderar.
| O que vai definir quem vence em 2026 não é porte — é preparo
A pesquisa mostra que:
- empresas acima de R$ 5 bilhões estão na frente;
- PMEs estão ficando para trás;
- o Sudeste avança mais rápido;
- Centro-Oeste e Nordeste estão mais atrasados.
Mas a verdade é que o porte não define o sucesso.
O que define é a capacidade de integrar Contabilidade + Gestão + TI.
Uma empresa de R$10 milhões, com um contador bem preparado, pode estar mais pronta do que uma empresa de R$1 bilhão presa em burocracia interna.
O contador é o acelerador.
Ou o atraso.
Tudo depende de como a empresa o usa.
| A pergunta que todo empresário precisa fazer hoje
Você não precisa dominar IBS, CBS, CST, cClassTrib, regimes específicos, layouts, cálculo automático, EFD unificada e algoritmo de crédito.
Mas precisa de uma resposta clara e imediata:
O meu contador está conduzindo a minha adaptação?
Ou apenas me dizendo que “ainda estão analisando”?
Porque em 2026, análise não paga boleto.
Adaptação paga.
Testes pagam.
Preparo salva margem.
Você pode ter um produto excelente, uma operação afiada e uma equipe talentosa.
Mas se não tiver um contador que entenda a Reforma, sua empresa vai operar no escuro.
Em 2026, o contador será:
- o protetor da margem,
- o guardião dos créditos,
- o analista de risco,
- o intérprete da lei,
- o arquiteto da operação,
- e o aliado mais estratégico do empresário.
A Reforma Tributária não será vencida por quem sabe mais.
Ela será vencida por quem se prepara antes — e por quem escolhe o contador como parceiro de guerra.
Sua empresa está entre as 37% que ainda não começaram a adaptação?
Se sim, você está correndo contra o tempo, mas não está sozinho.
Nós ajudamos você e seu contador a mapear riscos, revisar operações, ajustar sistemas e entrar em 2026 com segurança e vantagem competitiva.
Somos um escritório com mais de 60 anos de experiência, focado em apoiar empresas e em auxiliar pessoas físicas e jurídicas. Assim, enquanto trabalhamos para organizar a casa, você se concentra naquilo que você faz de melhor.
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